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Brasil prioriza Ancelotti e deixa Jorge Jesus em espera para o comando da Seleção.

Foto: Reprodução / Google Imagens.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está focada em contratar Carlo Ancelotti como próximo técnico da Seleção Brasileira, deixando Jorge Jesus, ex-treinador do Al Hilal, em segundo plano. Após um acordo inicial com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, Ancelotti é a prioridade absoluta, com 12 de maio de 2025, um dia após o Clásico contra o Barcelona, como data-limite para a assinatura. Apesar da pressão por uma definição rápida devido à crise esportiva da equipe, Rodrigues mantém a aposta no italiano, que deve deixar o Real Madrid ao fim da temporada. Enquanto isso, Jorge Jesus, que sonhava com o cargo, vê suas chances diminuírem, e Abel Ferreira, do Palmeiras, surge como uma alternativa distante.

● Ancelotti: A escolha principal da CBF.

Carlo Ancelotti é o grande objetivo da CBF para assumir a Seleção Brasileira. Segundo o AS, o técnico italiano chegou a um acordo com Ednaldo Rodrigues, mas prioriza sua permanência no Real Madrid até o fim da La Liga, onde o clube tenta reverter uma desvantagem de quatro pontos para o Barcelona. "Ednaldo entende perfeitamente suas exigências e concordou em respeitá-las, quer lutar pela LaLiga e não assinará até que não tenha mais chances de conquistá-la", relatam fontes próximas à CBF.

A data de 12 de maio é considerada "inflexível" pela CBF, embora negociações adicionais sejam possíveis. Após uma temporada sem títulos e eliminações na Copa do Rei e na Champions League, a saída de Ancelotti do Real Madrid é quase certa, e a CBF está otimista. "O que ontem era pessimismo, hoje é esperança e, acima de tudo, certeza", afirmam fontes internas. Rodrigues acredita que Ancelotti, com sua experiência em conquistar cinco Champions League e títulos nacionais em cinco países, é a escolha ideal para liderar a Seleção em um momento de reconstrução.

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● Jorge Jesus: O plano B em xeque.

Jorge Jesus, que deixou o Al Hilal por "acordo mútuo" após eliminações na Champions Asiática e a perda do título saudita, era o plano B da CBF. O português estava "louco" para assumir a Seleção Brasileira, conforme reportado pelo AS, mas sua paciência "está se esgotando" diante das sucessivas negativas. Consciente de que era a segunda opção, Jesus manteve reuniões com a diretoria do Al Hilal para comunicar seu desejo de treinar o Brasil, mas a CBF nunca formalizou um convite.

Com sua saída do clube saudita, onde Xavi Hernández é cotado como substituto, Jesus está disponível e seu agente já está no Rio de Janeiro para acompanhar a situação. "Por via das dúvidas, caso o cenário mude na última hora", relatam fontes, embora as chances sejam mínimas. A preferência clara por Ancelotti e a falta de avanços concretos com a CBF deixam o português praticamente fora da disputa, apesar de seu sucesso prévio no Flamengo, onde conquistou a Libertadores e o Brasileirão em 2019.

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● Abel Ferreira: Uma alternativa improvável.

Caso Ancelotti e Jesus não se concretizem, Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, aparece como uma opção "da casa". Ídolo no clube após conquistar duas Libertadores (2020 e 2021) e dois Brasileiros (2022 e 2023), o português tem o apoio de parte da torcida brasileira. No entanto, sua situação é complexa. Com contrato até 31 de dezembro de 2025, qualquer negociação exigiria a liberação de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, algo que ainda não foi discutido.

A CBF vê Ferreira como um candidato ideal por sua familiaridade com o futebol brasileiro e capacidade de gerir elencos sob pressão, mas ele é apenas a terceira opção. Sem avanços concretos, sua indicação permanece especulativa, especialmente diante da determinação de Rodrigues em fechar com Ancelotti.

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● A pressão no Brasil.

A demora na escolha do técnico gera insatisfação no Brasil. A Seleção vive uma crise esportiva, com atuações abaixo do esperado nas Eliminatórias para a Copa de 2026 e a eliminação nas quartas de final da Copa América 2024 para o Uruguai. Parte da torcida e da imprensa exige uma definição imediata para iniciar a preparação para o Mundial, mas Ednaldo Rodrigues mantém a aposta em Ancelotti. "A última palavra é do presidente, e ele está convencido de que a carta de Carlo Ancelotti é a melhor para a Seleção", afirmam fontes próximas à CBF.

A janela de 12 de maio coincide com o fim da La Liga e antecede o Mundial de Clubes, onde o Real Madrid, sob comando interino de Santiago Solari, deve competir sem Ancelotti. A CBF espera que a assinatura do italiano ocorra logo após o Clásico, encerrando meses de especulações e permitindo o início de um novo ciclo.

● O contexto no Real Madrid.

A provável saída de Ancelotti do Real Madrid está ligada ao desempenho irregular na temporada. Após a derrota para o Barcelona na final da Copa do Rei e a eliminação para o Arsenal na Champions, o clube enfrenta críticas pela falta de títulos. Xabi Alonso, atual técnico do Bayer Leverkusen, é o favorito para suceder Ancelotti, com negociações avançadas, conforme reportado pelo Relevo. A transição no comando técnico pode influenciar a decisão de Ancelotti, que busca encerrar sua passagem no Bernabéu com um troféu antes de assumir a Seleção Brasileira.