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Rivalidade institucional e duelo de projetos na semifinal do Mundial de Clubes 2025.

Foto: Reprodução / Google Imagens.

O confronto entre Paris Saint-Germain (PSG) e Real Madrid nas semifinais do Mundial de Clubes, marcado para hoje, 9 de julho de 2025, às 16h (horário de Brasília), não é apenas um jogo de futebol. É um embate carregado de simbolismo, rivalidade institucional e ambições esportivas. Segundo fontes do PSG consultadas pelo jornal Diario AS, "isto é apenas o começo de nossa era, com um time jovem e uma nova cultura no clube". O duelo, que vale uma vaga na final e uma premiação de 27 milhões de euros, opõe dois projetos distintos liderados por figuras emblemáticas: Nasser Al Khelaïfi e Florentino Pérez.

● A rivalidade institucional.

A relação entre PSG e Real Madrid transcende o esporte, marcada por embates institucionais que opõem os dois clubes em esferas como a governança do futebol europeu. Al Khelaïfi, presidente da Associação de Clubes Europeus (ECA), e Florentino Pérez, principal defensor da Superliga, representam visões opostas sobre o futuro do esporte. Essa tensão se intensificou com disputas como a negociação pelo craque Kylian Mbappé, cujo destino virou um "folhetim" durante anos até sua transferência para o Real Madrid. Em Paris, ainda há ressentimentos pelo desfecho, tanto em relação ao jogador quanto ao clube merengue.

O PSG vê o Real Madrid como o "grande vilão", o adversário definitivo a ser superado. Existe uma percepção, reforçada por jornalistas que acompanham o time parisiense, de que derrotar o Real Madrid é um marco necessário para consolidar o PSG como uma potência absoluta. "Na Europa, há uma lei não escrita que diz que, para ser considerado o melhor, é preciso passar pelo teste do Madrid", destaca o texto original, lembrando que o Manchester City já superou esse desafio no passado.

● Duelo de projetos e narrativas.

O confronto coloca frente a frente dois técnicos de peso: Luis Enrique, que comanda um PSG renovado após o fim da era dos "Galácticos" (Messi, Neymar e Mbappé), e Xabi Alonso, à frente de um Real Madrid que continua sendo referência no futebol mundial. Para o PSG, a saída de suas estrelas abriu espaço para um time mais coletivo, que, segundo fontes do clube, "ganhou tudo" sob o comando de Luis Enrique. "Os problemas que tínhamos antes, agora o Madrid tem", afirmam, apontando para as dificuldades de adaptação de Mbappé no clube espanhol.

O jogo também carrega simbolismos individuais: é o "Mbappé do passado" (no PSG) contra o "Mbappé do presente" (no Real Madrid). Para Luis Enrique, uma vitória contra os merengues pode elevar o PSG a "outra dimensão" como equipe, consolidando sua nova identidade. Já o Real Madrid, apelidado de "campeão de sempre", enfrenta o "campeão do momento" em um duelo que promete ser histórico.