
Sem Huijsen, Real Madrid perde peça-chave para semifinal contra o PSG.

O Real Madrid enfrenta um obstáculo significativo na semifinal do Mundial de Clubes da FIFA contra o PSG, marcada para hoje, 9 de julho de 2025, às 16h (horário de Brasília). A expulsão de Dean Huijsen, peça-chave no sistema defensivo e na saída de bola, deixa Xabi Alonso com a difícil tarefa de reorganizar o time sem seu "cérebro em campo". Enfrentar a pressão alta do PSG de Luis Enrique, manter a solidez defensiva e construir o jogo sem Huijsen será um teste crucial para o técnico basco.
● A perda de Huijsen.
A expulsão de Huijsen, após um agarrão em Guirassy, é um golpe duro para o Real Madrid. O jovem zagueiro, de apenas 20 anos e 1,95m, tornou-se indispensável para Xabi Alonso. Com a saída de Toni Kroos, o clube buscava um novo organizador no mercado, com Martín Zubimendi como alvo principal, mas o jogador acabou se transferindo para o Arsenal. Outras opções, como Kees Smit, do AZ Alkmaar, ainda estão em avaliação. Nesse contexto, Huijsen emergiu como o "cérebro" da equipe, combinando solidez defensiva com uma saída de bola refinada.
Huijsen foi titular em todos os cinco jogos do Mundial até sua expulsão, atuando tanto em linhas de quatro quanto de três zagueiros. Sua capacidade de passe (75 passes completados com 93% de precisão contra o Pachuca) e ações defensivas (média de 9,3 recuperações, 1,8 cortes e 4,3 interceptações por jogo) o tornaram um pilar. Além disso, sua habilidade ofensiva, com 10,6 conduções e 6,8 passes progressivos por 90 minutos, fazia dele um zagueiro único, com mentalidade de meio-campista.
● O desafio tático contra o PSG.
Sem Huijsen, Xabi Alonso enfrenta um PSG moldado por Luis Enrique, conhecido por sua pressão alta e intensidade após a perda da bola, no estilo "gegenpressing" de Jürgen Klopp. O time parisiense, atual campeão da Europa, conta com jogadores como Dembélé, Doué e Kvaratskhelia, que exploram qualquer falha defensiva. A ausência de Huijsen compromete não apenas a solidez defensiva, mas também a capacidade do Real Madrid de iniciar o jogo a partir da defesa, superando linhas de pressão com passes precisos e conduções.
Xabi precisará reformular sua estratégia para lidar com a "partitura" do jogo sem sua principal "batuta". A falta de um zagueiro com a versatilidade de Huijsen – descrito como "um zagueiro de 1,95m com aptidões de meio-campista" – exige ajustes táticos para manter a fluidez no jogo e conter o ataque parisiense. Além disso, o treinador deve evitar novas perdas na defesa, já que outro desfalque no setor seria catastrófico.
● A apresentação de Huijsen.
Desde o início do Mundial, Huijsen mostrou seu valor. No jogo contra o Pachuca, enfrentou o experiente Salomón Rondón após a expulsão de Asencio e se destacou, liderando em passes completados, precisão e ações defensivas. Sua frieza com a bola e capacidade de superar adversários com conduções e passes longos (2,2 por jogo) o transformaram em um "fetiche" para Xabi Alonso e a torcida madridista. A baixa do jovem zagueiro é, portanto, um "golpe na linha de flutuação" do sistema do Real Madrid.
